Texto de:
Adriane Aline Soares da Silva[1]
RESUMO
O
presente trabalho faz uma analise da inserção das tecnologias na sociedade,
desde a construção da internet até seu uso em massa por meio da World Wide Web,
uma rede de alcance mundial, conhecida como WWW ou Web. Pensando sempre em como
tais ferramentas, que inicialmente foram fabricadas para uso particular de
algumas instituições, transformaram a dinâmica social da humanidade de forma
que parece ser irreversível. Em meio a todas as mudanças provocadas pelas TICs,
temos a atuação das escolas, que parecem não conseguir acompanhar as
modificações sociais externas, em meio aos inúmeros jovens habituados com a
interatividade e velocidade proporcionadas pelas tecnologias digitais.
INTRODUÇÃO
As
formas de comunicar-se e transmitir conhecimento mudaram ao longo da história
da humanidade. Inicialmente era a oralidade, depois a escrita, e agora a
digital. A linguagem é um elemento importante para informar e comunicar. As
tecnologias de comunicação e informação (TICs) fixaram a linguagem digital na
sociedade, trouxeram uma comunicação interativa e não linear “A tecnologia digital rompe com as
formas narrativas circulares e repetitivas da oralidade e com o encaminhamento
contínuo e sequencial da escrita e se apresenta como um fenômeno descontinuo,
fragmentado e, ao mesmo tempo, dinâmico, aberto e veloz.”
(KENSKI, 2012, p.33). Os jovens que nasceram nessa sociedade dinâmica,
interativa e veloz possuem dificuldades de se adaptar a métodos que fazem uso
exclusivo das linguagens anteriores à digital, pois a construção do
conhecimento se dá de forma mais lenta e pouco interativa.
DESENVOLVIMENTO
DOS ELEMENTOS DE MUDANÇA
As
tecnologias revolucionaram a dinâmica da sociedade ao longo de sua introdução. A
internet é a principal marca dessa sociedade interativa. Sua construção se iniciou
no Estados Unidos nos anos de 1960, na época da guerra fria e foi marcada por
disputas tecnológicas entre E.U.A. e URSS
A ideia para o que hoje chamamos de
Internet surgiu a partir das experiências em torno da Arpanet, rede de
computadores criada em setembro de 1969 pela ARPA – Advanced Research Projects
Agency, instituição formada em 1958 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
A ARPA seria incumbida de mobilizar recursos de pesquisas, principalmente no
âmbito universitário, com o objetivo de alcançar a superioridade tecnológica
militar em relação à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, funcionando
como uma espécie de resposta institucional norte-americana ao lançamento do
primeiro satélite Sputnik[2],
em 1957. (MAYNARD[3],
2011, p.2)
A
internet teve sucesso comercial em 1989 com a criação da Word Wide Web, uma
rede de alcance mundial, conhecida como WWW ou Web ela “[...] resulta de um
projeto cujo objetivo era interligar os pesquisadores de vários institutos pela
Internet. Atualmente a WWW é, sem dúvida, o sistema cuja utilização mais cresce
na Internet, sendo também o maior responsável pelo crescimento dessa rede nos
últimos anos.” (IBIDEM,
p.4)
o período de seu nascimento para a maioria das pessoas data dos anos 1990; sua
popularização foi provocada por uma série de fatores incluindo propostas de
campanhas políticas, iniciada por Bill Clinton em sua candidatura à presidência,
que pregava a popularização da internet. Podemos notar o papel político no
advento da internet e das tecnologias, em um período pós-guerra que o mundo se
encontrava anestesiado pelo avanço tecnológico mundial. Chamada de rede das
redes, a internet que inicialmente era fechada em um círculo privado de
instituições de cunho intelectual e militar, a partir dos anos de 1995 expandiu-se
entre a população tornando-se, segundo Maynard (2011) um veículo de expressão e
possibilidades para os inúmeros usuários da rede.
Com o advento da chamada Web 2.0, o
processo de produção da informação sofreu modificações importantes. Ele deixou
de ser rigidamente hierarquizado e agora, o receptor é também um produtor de
informações. A explosão das redes sociais elevou o cidadão comum a celebridade
potencial. Páginas de relacionamento como o Facebook, o Orkut ou sites como
Youtube e a invasão de weblogs, videologs e microblogs demarcam a curiosa
necessidade de todos falarem ao mesmo tempo. (IBIDEM, 2011, p.6)
Tendo como base os hipertextos, a linguagem digital proporciona
uma disponibilidade de informações muito ampla, sendo possível aprofundar
qualquer tipo de conhecimento apenas "navegando" nas várias páginas
da internet. Os avanços tecnológicos ao longo do tempo afetaram as formas de
socialização, e os modos de trabalho; como boletins e informativos escolares
que antes eram escritos hoje são digitados, armazenamento de documentos passando
cada vez mais a ser digitalizados; conversas em grupos de amigos, e cursos que
antes só se fazia de forma presencial são possíveis também dentro do mundo virtual,
modificando assim também a forma como o historiador atual trabalha pois surgem
novos desafios para se superar “la Magnitud y la diversidad fenomênica que introducen
las innovaciones tecnológicas, ya que repercuten en los desafíos heurísticos y hermenéuticos
que enfrenta el historiador actual” (BRESCIANO, 2015, p.14). Aos historiadores políticos,
segundo o autor, surge um “governo eletrônico” em que as instituições são
introduzidas no ciberespaço, permitindo 1-
conhecer o desempenho governamental possibilitando maior transparência, 2-
dialogar com os agentes políticos por meio de suas páginas virtuais, 3- medidas
éticas para combater sites que violem regras jurídicas de um país (criação da
censura) ou que possuam conteúdos suspeitos( serviços de inteligência) 4- ser
usado como arma contra nações ou grupos inimigos. Aos historiadores da econômia
a tecnologia foi incorporada por todos os setores, do campo à cidade, e fez
surgir um novo modo de acumular bens por meio das vendas virtuais. E para os
historiadores sociais apresentam-se novas formas de se relacionar, sendo
essencialmente virtuais, desterritorializadas[4]
e com linguagens próprias de comunicação.
MUDANÇAS
COMPORTAMENTAIS E A ESCOLA
As ferramentas de TICs já fazem parte da vida quotidiana da
geração de estudantes que nasceram nesse mundo repleto de novidades e
velocidade informacional, suas percepções e capacidades estão constantemente
sendo testadas pela variada possibilidade de conteúdos para seu consumo
Significa dizer que temos uma mudança
nos modos de agir, com contrastes que se apresentam como irreversíveis, em
relação ao aparato tecnológico existente, uma vez que cada vez mais, eles fazem
parte da rotina dos indivíduos. Desta forma, pode-se perceber, em muitos casos,
por exemplo, o maior domínio do computador e internet pelos alunos, do que
pelos professores, no ambiente escolar. (GIOVANNI[5], 2016, p.10)
A
interatividade, a velocidade na informação e transmissão de saberes, e o recurso da linguagem digital por meio de hipermídias (presença
de som, imagem e vídeos), são os principais elementos tecnológicos a
serem pensados ao estudar a melhor forma de ensinar história atualmente, já que
são eles que atraem a atenção dos jovens pela sua dinâmica e praticidade em
comunicar e informar. A tecnologia quando bem utilizada segundo Kenski (2012)
possibilita uma compreensão mais realista dos conteúdos, pelo uso das
hipermídias, e da interatividade, animando os alunos a ter predisposição para
aprender.
É
preciso utilizar a linguagem tecnológica, e não somente usar a tecnologia como
recurso didático de leitura e consulta, em aulas tradicionalmente expositivas,
como se ele viesse substituir o livro ou uma apostila, como é usado o Power Point
na maioria das vezes
Por mais que as escolas usem
computadores e internet em suas aulas, estas continuam sendo seriadas, finitas
no tempo, definidas no espaço restrito das salas de aula, ligadas a uma única
disciplina e graduadas em níveis hierárquicos e lineares de aprofundamento dos
conhecimentos em áreas especificas do saber. (KENSKI, 2012, p.45)
O que o autor expõe é a falta de propostas de ensino
para um completo aproveitamento potencial que a tecnologia proporciona. Por
meio da internet é possível atravessar o espaço escolar, uma vez que a rede
pode ser acessada de qualquer lugar a qualquer hora; não sendo mais necessário
esperar regras hierárquicas acontecerem para se aprofundar em conhecimentos específicos;
porém ainda perdura uma velha problemática do ensino escolar, que é muito mais
marcante na História que em outras áreas, a falta de interdisciplinaridade; que
seria possível ser trabalhada por meio dos hipertextos e hipermídias. Devemos pensar
em como os alunos da atual sociedade tecnológica são independentes
virtualmente, acostumados com a velocidade das informações e se interessam pela
interatividade e sociabilidade que os meios da tecnologia dispõem para eles.
Para exemplificar essa mudança no modo comportamental
de agir em meio à tecnologia Kenski (2012) nos atenta para algumas situações da
vida, como o fato de não sabermos mais descrever nossos momentos de lazer, por
isso precisamos registrar em fotos ou vídeos ou o uso de agendas para lembrar
de datas e compromissos, confiando a “lembrança pessoal” em elementos externos.
É assim que a tecnologia digital é para o aluno; um meio em que ele constrói
novas memorias, armazena, aprende e troca informações do seu interesse no seu
ritmo de entendimento, sem a burocracia institucionalizada. Alguns casos
citados pelo autor demostram muito bem essa mudança comportamental e
independência virtual: na Finlândia 500 crianças e jovens ensinaram seus
professores sobre tecnologia; uma adolescente americana chamada Heather Lawver
aos 13 anos criou o site The daily
prophet para os fãs de Harry Potter, e ganhou dois prêmios aos 17 anos voltados
para crianças e jovens notáveis; um garoto de 14 anos ficou entre os melhores
consultores jurídicos online de um site, tendo aprendido sobre a área de Direito
assistindo detalhadamente filmes e conteúdo da área. Podemos apontar aqui o uso
pratico das TICs “Las tecnologías de la información y de la comunicación se identifican
com uma sociedad del conocimiento en la que el saber se convierte en la base de
las nuevas formas de riqueza, así como del éxito personal y profesional.”(BRESCIANO,
2015, p.19) se caracterizando como gerador de novas linguagens, formas de
comunicação (no mundo virtual é quase tudo simples e direta, pois busca-se
prender atenção do público, sendo que alguns dos conteúdos que os jovens leem na
internet são produzidos por outros jovens); gerador de espaço e tempo(o mundo
virtual possibilita interação entre pessoas que fisicamente ocupam espaços
diferentes e acelera a busca de novos conhecimentos), muito bem analisado por Giovanni
(2017) ao expor e analisar formas da sociedade de absorver as tecnologias.
Com
a tecnologia digital os jovens acostumados com dinâmica e interação possuem
dificuldades e desinteresse para ler textos muitos extensos sem a mediação do professor,
ou mesmo, se sentir atraído pelo ambiente escolar engessado no tradicional[6].
As tecnologias foram introduzidas nos mais variados setores “Deste modo,
economias, atividades culturais, políticas governamentais, empreendimentos
comerciais, procedimentos
e políticas de saúde, são pensadas a partir da sua inserção na web.”(MAYNARD, 2011,
p.6) e
apesar de as TICs se caracterizarem como forte elementos da vida atual,
principalmente dos jovens, a escola parece não conseguiu acompanhar esse
desenvolvimento. Com o fato de esses jovens lerem e escreverem mais, como
observamos nos inúmeros conteúdos disponíveis e produzidos por/para eles; a
linguagem usada no mundo tecnológico que eles estão habituados é diferente da
usada nos conteúdos de sala de aula “O que passa a ser cada vez mais necessário
é fazer uso dos recursos disponíveis a favor das estratégias de ensino, não
fazendo as tecnologias ocuparem um espaço de disputa, mas de suporte e
enriquecimento da e para a prática docente”(GIOVANNI, 2016, p.10).
Podemos
pontuar aqui o interesse em outros tipos de leituras extensas, como alguns
livros que são lidos por inúmeros jovens, pois tais produtos se dispõem a
apresentar seus conteúdos usando dinâmica e interação, prendendo a atenção de
alguns jovens interessados em seus desfechos ou ações, como a saga Harry Potter
e os livros de RPG “neles embora as estruturas e o formato dos textos sejam
lineares, as ações são dinâmicas e múltiplas. Varias histórias se articulam ao
mesmo tempo e movimentam o imaginário do leitor.” (KENSKI, 2012, p.56) desta
forma nota-se que não é o que se ensina nas aulas que provoca desinteresse, mas
como se ensina.
POSSIBILIDADES DE USO DAS TICS NO
ENSINAR
Conhecida
por muitos alunos pela de leitura de textos do passado, a disciplina de
história é alvo de ataques de frases como “quem vive de passado é museu” ou “é
só ler! não precisa de aulas”; esses tipos de argumentos são usados por alunos
que geralmente não sentem atração em um ensino que se mantém essencialmente
tradicional, sem a participação direta do estudante na construção desse
conhecimento. Tal argumento contrasta com a constatação do aumento de pessoas
da atual sociedade digital que interessam-se pelo passado, Lucchesi e Carvalho (2016)
demostra esse fato ao apresentar uma pesquisa feita em 2013 pela Brandindex[7]em
que o canal History Channel ficou entre as quatro marcas mais amadas dos norte
americanos “Presente em mais de 125 países, entre eles o Brasil, o History Channel
pode ser considerado um símbolo do enorme interesse em história verificado em
nossas sociedades contemporâneas.” (LUCCHESI; CARVALHO, 2016, p.149) também
fala-se sobre o sucesso de conteúdos com referências ao passado como revistas,
roupas, filmes, series, entrevistas com historiadores e podemos incluir o mais
recente fenômeno entre os jovens, os jogos digitais. Classificando-os como
parte da história publica[8]
onde a “sociedade acaba se envolvendo mais neste “fazer história” seja através
de projetos de história oral, da doação de documentos, da visita a exposições,
pela leitura de colunas em jornais ou participando ativamente de efemérides
públicas” (LUCCHESI; CARVALHO, 2016, p.151) se desenvolve uma construção da
história mais democrático. Tais elementos atingem as aulas tradicionais de
história de forma previsível, o desinteresse nas aulas não significa falta de vontade para aprender. Conciliando-se ao
desenvolvimento da história digital, que se caracteriza pela facilidade de
acesso de diversos conteúdos que estão disponíveis na rede e promovem a
participação e interação com o público “entendemos história digital aqui como como
uma arena aberta de debates e experimentações que envolvem a aplicação das
tecnologias digitais às diversas praticas da história” (LUCCHESI; CARVALHO,
2016, p.152). O fazer e aprender história dentro das escolas também precisam se
permitir a tais mudanças.
o
fascínio pelo passado encontrou no ambiente digital terreno fértil para se
desdobrar em produções culturais, de variados portes, ou, simplesmente para se
manifestar publicamente em perfis pessoais, comerciais e institucionais das
mais diversas redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter, Flickr. (LUCCHESI;
CARVALHO, 2016, p.155)
Segundo
Bresciano (2015) pontua, a consolidação das TICs mudou a forma de fazer
história, e seu relacionamento com a sociedade, exatamente por isso devemos
pensar na adaptação dessa disciplina dentro da escola, buscando acompanhar os
novos modos de lhe dar com a disciplina história em favor da construção de um
senso crítico nos alunos.
Algumas
experiencias de sucesso sobre a inserção das TICs em benefício da aprendizagem
de história a ser citadas a favor dessa sociedade digital são variadas: a
digitalização de livros e fontes com disponibilidade gratuita, que incentivaram
a leitura e elaboração de conteúdo; as visitas virtuais à museus e outras
instituições culturais; as possibilidade de publicar trabalhos históricos em
formato eletrônico, ou construção de trabalhos exclusivamente para a plataforma
digital, oferecendo uma nova experiencia de leitura disponibilizando navegação
com acesso direto às fontes utilizadas na construção do artigo, ferramentas de
localização de citações e marcação de partes já lidas. Temos também a
construção de um livro de forma colaborativa entre três autores escrevendo de
lugares diferentes com participação dos leitores por meio de comentários nos
posts da página; no Brasil um museu virtual dedicado a histórias de vida e a
rede “café história” que combina várias mídias digitais capaz de promover a
história pública; como podemos ver muitas são as possibilidades permitidas
pelos recursos tecnológicos e a já citada web 2.0 interativa.
DISTORÇÕES DO USO EM BENEFICIO DO
ENSINO
Somente
inserir as TICs nas aulas não significa ter uma compreensão mais realística e
interativa do conteúdo, existem fracassos nas formas de uso das tecnologias que
ao invés de incentivar a aprendizagem acabam tornando-se entediante e
desinteressante para o aluno, como por exemplo uma apresentação de slide
maçante; a apresentação de um filme sem ou nenhum aproveitamento critico
depois, ou videoconferências e vídeo aulas que continuam sendo essencialmente
expositivas, cursos a distância pouco preocupados em buscar a efetividade de
seu ensino-aprendizagem, ou mesmo o ato de disponibilizar computadores na escola com
objetivo de garantir o livre acesso à informação, como se fosse um material
didático independente. Nesse sentido Giovanni (2016) ao destacar algumas formas
de pressão e absorção das tecnologias, afirma algumas das causas dos fracassos explicados
por Kenski (2012) como o equivocado pensamento de que ter computadores disponíveis
geram instantaneamente seu uso articulado com o currículo escolar “[...]ressaltando
a distorção entre ter as ferramentas e fazer o uso adequado na prática do
ensino-aprendizagem.” (GIOVANNI,
2016, p.6). Outro problema que também se destaca é o livre acesso ao computador
e rede sem articulação com professor para coordenar atividades ou apresentar
conteúdos, para que o aluno faça pesquisas e análises mais críticas dos
conteúdos disponíveis na rede. Muito dos fracassos em escolas se
deve à falta de treinamento adequado para o professor poder utilizar essas
ferramentas e suas linguagens como meio para a aprendizagem, como um suporte e
não como um material didático dominante e independente.
Para
pensar na inserção das TICs na educação, também se faz necessário fazer um
balanço da viabilidade de seu uso. Segundo Giovanni (2017) uma pesquisa
realizada desde o ano de 2010 demostra que a maioria das escolas possuem
computadores, aumento no numero de acesso à internet nas escolas, de alunos que
possuem computadores em suas residências, e de contato dos alunos com internet
e computador. Essas informações são importantes para se planejar uma atividade
em que os recursos tecnológicos estejam ao alcance da realidade de cada
estudante, não comprometendo assim o desempenho escolar de cada aluno.
CONCLUSÃO
As
tecnologias digitais podem ser uma ótima ferramenta para o ensino-aprendizagem,
suas possibilidades são o que geram fascínio nos jovens estudantes
contemporâneos, vídeos, áudios, imagens, e hiperlinks, tudo com muita
interatividade e velocidade. Porém
existem muitos erros em seu uso dentro de sala de aula, resultado de uma falta
de preparo ou planejamento adequado. Como a maioria dos setores já fazem uso
das tecnologias em seu benefício, a escola precisa de ajuda para acompanhar o
ritmo de desenvolvimento adequadamente, comprometendo-se com o
ensino-aprendizagem que melhor se encaixe nas necessidades dos jovens.
REFERÊNCIAS
[1] Adriane Aline Soares da Silva é graduanda de Licenciatura em História, Campus Ananindeua, membro da Escola dos Ananins. E-mail: adriannesoares@hotmail.com
[2] URSS foi pioneira no lançamento de satélite espacial.
[3] Professor adjunto de História Contemporânea do departamento de História (DHI/UFS). Tutor do Programa de Educação Tutorial (PET/História/UFS). E-mail: dilton@getempo.org.
[4] Não se faz necessário morar em um mesmo país para interagir socialmente. Ver Bresciano, p.18
[5] Mestra em Sociedade e Desenvolvimento pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar da Universidade Estadual do Paraná - campus de Campo Mourão. Graduada em História pela mesma instituição.
[6] Parece haver uma Resistencia da escola em relação a mudanças na forma de ensinar, mantendo assim o método de anos atrás.
[7] Empresa especializada em medir a percepção dos consumidores em relação às marcas comerciais
[8] A história produzida for a das academias, segundo Lucchesi seria um fazer história em conjunto, com e para o publico.
REFERÊNCIAS
BRESCIANO,
Juan Andrés. Los estudios históricos en
la sociedad de la información. In: BRESCIANO, Juan Andrés, GIL, Tiago
(compiladores). La Historiografía ante
el Giro Digital: Reflexiones teóricas y prácticas metodológicas. Montevideo:
Ediciones Cruz del Sur, 2015, pp. 13-40.
GIOVANNI, Adaiane. As tecnologias no contexto educacional e a necessidade de se pensar.com.
In: MARTINS, Cristiane Pereira, OLIVERIA, Márcia Ramos de, MOREIRA, Igor Lemos,
MUCELIN, Patrícia Carla. História e Tecnologia: diálogos entre pesquisa e
ensino. Florianópolis: Editora UDESC, 2017, pp. 05-14.
LUCCHESI, Anita, CARVALHO, Bruno Leal
Pastor de. História Digital:
Reflexões, experiências e perspectivas. In: MAUAD, Ana Maria, ALMEIDA, Juniele
Rabêlo de, SANTHIAGO, Ricardo (org.). História Pública no Brasil: Sentidos e
Itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016, pp. 149-163.
MAYNARD, Dilton C.S. Memórias do Segundo Dilúvio: uma
Introdução à História da Internet. Cadernos do Tempo Presente, n.04, 04 de
julho de 2011.
KENSKI, Vani Moreira.
Tecnologias também servem para informar
e comunicar. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas,
SP: Papirus, 2012, pp. 27-62.
Parabéns pelo texto, Adriane. É fantástico!
ResponderExcluirObrigada amigo!
ExcluirMuito bom
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